sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Tão ausente e tão presente...

Lembro-me da 1ª vez que me pôs a mão no ombro
Lembro-me da 1ª vez que me pegou na mão (e do que eu lhe disse!)
Lembro-me das rotinas matinais
Lembro-me do chocolate que gosta
Lembro-me do que gosta de beber
Lembro-me de como me chamava
Lembro-me das expressões que usa
Lembro-me dos gestos na cozinha
Lembro-me de como conduzia
Lembro-me de como lhe acendia o cigarro
Lembro-me dos petiscos que gosta
Lembro-me dos sítios onde gosta de ir
Lembro-me dos programas que gosta de ver
Lembro-me dos seus restaurantes preferidos
Lembro-me da cara quando me viu chegar ao hospital
Lembro-me das horas que passámos no hospital e de como descansava no meu ombro
Lembro-me do pânico que senti

Sinto, o beijo
Sinto, o cheiro
Sinto, o cheiro do cigarro
Sinto, o olhar
Sinto a acaricia
Sinto que me espreita
Sinto-o...

(Estou tão blue hoje...)

7 comentários:

Um gajo qualquer... disse...

Entendo bem este post. Bem demais...

:(

mimanora disse...

É duro, muito duro quando sabes qual é a solução, mas ela não está nas nossas mãos.
E é ainda mais duro saber que provavelmente o outro vai sofrer mais do que nós... :(

mimanora disse...

Mas isto vai passar e vai esbater-se com o tempo

Matrix disse...

Há mais sapatos na nossa vida com número condizente...
E tu vais ter uns sapatos novos, à tua medida!

mimanora disse...

Talvez.
Essa história dos sapatos!????
Sabes, o problema é experimentá-los..

Matrix disse...

Primeiro vês sempre por fora, mas depois...
Se não os exprimentares não sabes se te servem...

mimanora disse...

Sei isso... Vamos então montar um laboratório ou melhor uma sapataria com um laboratório, talvez seja melhor pôr também uma sala de provas antes da partir para a experiência propriamente dita!!!!!!