Apesar deste ano o Natal não me estar a entusiasmar por aí além...
Quando comecei a pôr as decorações de Natal que implicam sempre umas mudanças ou desarrumações na casa... a nostalgia chegou.
Lembrei-me dos natais de quando era criança.
Lá em casa o grande dia de Natal é festejado dia 25 ao jantar. Um hábito que vem dos meus Avós que por diversas circunstâncias acharam que facilitava as outras famílias que entretanto se tinham juntado à nossa.
Assim, cada um dos filhos já casados podia passar a consoada com as famílias “adoptivas” sem grandes correrias, naquela altura não havia auto estradas!
A minha família, pais e irmãos, íamos no dia 24 jantar ao Alentejo, bacalhau com todos, ensopado de polvo, filetes de polvo, arroz doce, azevias, filhós,…
Cerca da meia noite íamos à Missa do Galo e ceia com Avós, tios e primos. Abríamos as prendas depois de vir da Missa do Galo, já a cair de sono e ficávamos a bebericar um chocolate quente caseiro feito pela minha tia.
Nessa mesma noite ou na manhã de dia 25 rumávamos a Lisboa onde nos esperava a outra parte da família.
Lembro-me com saudade do excitamento que ía crescendo à medida que se aproximava a hora de irmos para casa destes Avós, somos muitos primos e todos com diferença de 1 ano o que nos tornava mais unidos e cúmplices.
A minha família, pais e irmãos, íamos no dia 24 jantar ao Alentejo, bacalhau com todos, ensopado de polvo, filetes de polvo, arroz doce, azevias, filhós,…
Cerca da meia noite íamos à Missa do Galo e ceia com Avós, tios e primos. Abríamos as prendas depois de vir da Missa do Galo, já a cair de sono e ficávamos a bebericar um chocolate quente caseiro feito pela minha tia.
Nessa mesma noite ou na manhã de dia 25 rumávamos a Lisboa onde nos esperava a outra parte da família.
Lembro-me com saudade do excitamento que ía crescendo à medida que se aproximava a hora de irmos para casa destes Avós, somos muitos primos e todos com diferença de 1 ano o que nos tornava mais unidos e cúmplices.
Chegávamos a meio da tarde e, em crianças, a espera que todos chegassem desesperava-nos por causa das prendas (Não devia ser fácil para os nossos pais manterem-nos sossegados!).
A distribuição dos presentes era uma autêntica festa. Íamos abrindo as prendas por ordem, risos, gargalhadas “mostra, deixa ver o que te deu a tia…”, “emprestas-me para eu brincar depois?”, “Que gira, espero que a minha prenda seja igual”, “já viram a prenda do A.?”. Era um sem fim de exclamações e ficávamos a olhar para o que estava a abrir a prenda como se fosse a nossa prenda.
Depois de todo este entusiasmo, íamos para a mesa enorme jantar, peru assado, lombo e os doces da ordem: arroz doce, milhos, sonhos, rabanadas, bolo rei, … E ali ficávamos horas à mesa a conversar quando já éramos cresciditos (em crianças íamos para a sala da televisão que começava às 18h e acabava cerca das 24h com o Hino Nacional!).
Hoje em dia o nosso Natal não é muito diferente, até um de nós vai dia 24 jantar ao Alentejo!
No dia 24 quem está casado vai passar a consoada com os sogros, quem não está vai a casa dos pais e no dia 25 lá nos juntamos todos, mais ou menos 20, a meio da tarde para abrir presentes e jantar.
Tentamos manter tudo como tivemos em crianças com os Avós, porque todos temos tão boas recordações que queremos que os nossos filhos as tenham também e a verdade é que ouvimos as mesmas gargalhadas, as mesmas exclamações os mesmos olhos brilhantes de alegria. Está lá tudo como se fossemos nós e é bom perceber que continuamos uma “tradição” recente e inteligente dos nossos Avós. Temos um Natal ligeiramente diferente porque o festejamos a 25 à noite!
A distribuição dos presentes era uma autêntica festa. Íamos abrindo as prendas por ordem, risos, gargalhadas “mostra, deixa ver o que te deu a tia…”, “emprestas-me para eu brincar depois?”, “Que gira, espero que a minha prenda seja igual”, “já viram a prenda do A.?”. Era um sem fim de exclamações e ficávamos a olhar para o que estava a abrir a prenda como se fosse a nossa prenda.
Depois de todo este entusiasmo, íamos para a mesa enorme jantar, peru assado, lombo e os doces da ordem: arroz doce, milhos, sonhos, rabanadas, bolo rei, … E ali ficávamos horas à mesa a conversar quando já éramos cresciditos (em crianças íamos para a sala da televisão que começava às 18h e acabava cerca das 24h com o Hino Nacional!).
Hoje em dia o nosso Natal não é muito diferente, até um de nós vai dia 24 jantar ao Alentejo!
No dia 24 quem está casado vai passar a consoada com os sogros, quem não está vai a casa dos pais e no dia 25 lá nos juntamos todos, mais ou menos 20, a meio da tarde para abrir presentes e jantar.
Tentamos manter tudo como tivemos em crianças com os Avós, porque todos temos tão boas recordações que queremos que os nossos filhos as tenham também e a verdade é que ouvimos as mesmas gargalhadas, as mesmas exclamações os mesmos olhos brilhantes de alegria. Está lá tudo como se fossemos nós e é bom perceber que continuamos uma “tradição” recente e inteligente dos nossos Avós. Temos um Natal ligeiramente diferente porque o festejamos a 25 à noite!
Bom, o melhor é parar por aqui...
3 comentários:
Um Natal muito feliz para ti e que nunca deixes essas tradições morrerem!!
;)
Gajo
Obrigado e um Natal muito feliz para ti, ainda vamos "falando", certo?
No que depender de mim as tradições não morrem, mesmo tendo de fazer um grande esforço quando a vontade é quase nenhuma...Estas tradições familiares são uma feliz herança para os filhos e eles merecem, bem como uma pequena homenagem a quem as criou!
Gostei... Parecia uma história dum livro! Tava a saber tão bem "ler-te"!
Beijinhooooo*
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