domingo, 7 de junho de 2009

Abstenção

Não sou assim tão antiga, mas lembro-me bem da “euforia “ das primeiras eleições!
Ficávamos acordados até altas horas para ver os resultados, organizavam-se jantares em que se reuniam amigos e família, em que se discutia de tudo um pouco sobre o país.
Grande parte das pessoas participava activamente e acreditava, julgo eu, que podia fazer a diferença com um voto!
Votar é um direito que não era desperdiçado fosse para que acto eleitoral fosse.
É triste ver que hoje em dia as poucas oportunidades em que os cidadãos têm hipótese de expressar o que querem deste país sejam desperdiçadas por pura inércia, por julgarem que nada podem mudar.
Normalmente culpa-se o tempo por haver pouca adesão às urnas, ou está bom e vai tudo para a praia ou está mau e ficamos em casa. Julgo que nestas eleições o problema foi mesmo a escolha da data, mas creio que o problema maior é mesmo a falta de interesse nos assuntos políticos e a pouca ou quase nenhuma credibilidade na classe política.
É também triste ver, independentemente de estar ou não de acordo e à parte ideologias políticas, é triste ver que o risco que alguns correram para nos dar entre outras a oportunidade de votar, falo dos militares, esse risco quase me atrevo a dizer foi em vão.

4 comentários:

pensamentosametro disse...

Tinha pensado escrever sobre o assunto, mas decidi não emporcalhar o dia que dediquei a uma amiga. Votar não é apenas um direito é um dever, é uma forma de manifestarmos a nossa vontade, através do qual ganhamos o direito de expressarmos a nossa opinião sem reservas, se olharmos para os números de hoje posso afirmar que mais de metade dos portugueses perderam o direito a abrir o abico para contestar seja o que for, embora o façam ou digam alarvidades do tipo: " a mim só me interssam as autárquicas porque são as que afectam directamente" e depois andam por aí a armar-se em intelectuais, serão talves mas de certeza intelectuais da loja dos chineses.

Se vamos falar de faltas de respeito a militares e da ignomia de que os cobrimos de cada vez que não votamos ou desperdiçamos qualquer outro bem que hoje temos como certos e que à custa de tanto sangue derramado foi conquistado é melhor nem começarmos que depois lá vem outra leva dquelas anónimas fofas-fúteis que me visitam e que são bem capazes de assentar arraiais por aqui.

Por tudo o que escreveste hoje. Bjo especial.



Tita

pensamentosametro disse...

Tinha pensado escrever sobre o assunto, mas decidi não emporcalhar o dia que dediquei a uma amiga. Votar não é apenas um direito é um dever, é uma forma de manifestarmos a nossa vontade, através do qual ganhamos o direito de expressarmos a nossa opinião sem reservas, se olharmos para os números de hoje posso afirmar que mais de metade dos portugueses perderam o direito a abrir o abico para contestar seja o que for, embora o façam ou digam alarvidades do tipo: " a mim só me interssam as autárquicas porque são as que afectam directamente" e depois andam por aí a armar-se em intelectuais, serão talves mas de certeza intelectuais da loja dos chineses.

Se vamos falar de faltas de respeito a militares e da ignomia de que os cobrimos de cada vez que não votamos ou desperdiçamos qualquer outro bem que hoje temos como certos e que à custa de tanto sangue derramado foi conquistado é melhor nem começarmos que depois lá vem outra leva dquelas anónimas fofas-fúteis que me visitam e que são bem capazes de assentar arraiais por aqui.

Por tudo o que escreveste hoje. Bjo especial.



Tita

mimanora disse...

Obrigado pelo beijo especial Tita! Como já uma vez disse muito poderíamos escrever sobre este assunto, mas o melhor mesmo é não nos alargarmos muito.
Obrigado também pelo cuidado que tens em "proteger" esta chafarica.
Irrita-me mesmo muito a abstenção!

Joana disse...

Eu fiz a minha parte... que como diz o meu avô: "não andou tanta gente a lutar pelos meus direitos para eu ficar a preguicar quando votar nao demora um minuto!"

beijinho*